Betty Boop – 90 anos

Hoje Betty Boop faz 90 anos. Ela é uma personagem criada por Max Fleischer e desenhada por Grim Natwick. Betty Boop fez sua primeira aparição em 9 de agosto de 1930, em Dizzy Dishes, o sexto episódio na série Talkartoon de Fleischer.

Betty tinha um jeito de garota independente e provocadora, sempre com as pernas de fora, exibindo uma cinta-liga. A personagem estreou em 9 de agosto de 1930, no curta Dizzy Dishes, espelhando-se nas divas desta década, ao som de muito jazz. Mas Betty Boop ficou famosa mesmo quando interpretou Boop-Oop-a Doop-Girl, de Helen Kane, e, enfim, entrou para a história, participando de mais de 100 animações.

Apesar de ter sido atenuada em meados dos anos 1930, como resultado do Código Hays para parecer mais recatado, ela se tornou uma das personagens de desenhos animados mais conhecidas e populares do mundo.

Os comerciantes redescobriram Betty Boop na década de 1980. Os produtos inspirados em Betty Boop se distanciam muito dos desenhos animados, uma vez que muito não têm conhecimento dela como uma criação cinematográfica. Grande parte desse produtos a colocam na sua forma mais sexy, tornando a personagem popular em todo mundo.

A propriedade dos desenhos animados de Betty Boop mudou de mãos ao longo das décadas devido a uma série de fusões, aquisições e alienações.  Atualmente, a Olive Films (sob licença da Paramount) detém os direitos de hoem vídeo e a Trifecta mantém direitos de transmissão televisiva. A personagem e a marca registrada são de propriedade do Fleischer Studios, com produtos licenciados pela King Features Syndicate.

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Com a Betty Boop, no Island Adventure, em Orlando (2002).

As igrejas trigêmeas

A catedral de minha cidade (Campo Mourão), possui mais duas irmãs. O arquiteto Simão Gramlich vendeu o mesmo projeto para três cidades. Dessa forma Campo Mourão – PR, Antônio Carlos – SC e São Bento do Sul – SC possuem igreja matriz quase idênticas.

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Campo Mourão (1968), Antonio Carlos (1967) e São Bento do Sul (1958). As igrejas trigêmeas.

Aventuras & Aventureiros

Hoje tive uma nova experiência, que foi apresentar um programa de rádio na MaMa Live Rádio Web. Junto comigo no estúdio esteve presente o amigo Rodrigo “Alemão” Weiss. Foi um programa teste, cheio de nervosismo, sinais de inexperiência, erros, alguns exageros, mas com bastante participação de ouvintes e muitas risadas. No fim foi uma experiência divertida e caso esse programa teste se transforme em um programa permanente, falaremos sobre muita coisa interessante relacionada a viagens e aventuras. E se o programa ficar somente nesse primeiro, também valeu a pena, pois apresentá-lo foi uma verdadeira aventura.

Abaixo o link do Facebook que permite assistir ao programa na íntegra:

AVENTURAS & AVENTUREIROS 01 - 02.06.2020

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ES-PE-RAN-ÇA…

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E — ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…

Mario Quintana

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Rota Hemingway – Pamplona

Adoro ler, e um dos meus escritores favoritos é Ernest Hemingway. Não li todas as suas obras, que são cerca de 20, mas li as principais. Em 2017 estive na Espanha, e na cidade de Pamplona me chamou atenção a Rota Hemingway. Pesquisando descobri que o escritor estivera nove vezes na cidade, onde fez muitos amigos e usou como inspiração em um de seus livros mais famosos a Festa de San Fermín, que acontece anualmente em Pamplona, onde touros são soltos pelas estreitas ruas do centro da cidade e muitos corajosos correm na frente dos touros. Muitas mortes já aconteceram em razão disso.

Romancista e vencedor do Prêmio Nobel, Ernest Miller Hemingway nasceu em 1899 nos Estados Unidos. Considerado um dos melhores escritores do século XX, ele deu vida a numerosos personagens em cerca de vinte obras literárias. Entre eles, O sol também se levanta (Fiesta). Um romance definitivo para a internacionalização da Festa de San Fermín. Hemingway foi a Pamplona nove vezes e, em sua primeira visita, caminhou pelas ruas, ​​bebeu em suas tabernas e cafés, ficou deliciado com a comida nativa, a corrida de touros, touradas e a alegria presente na cidade.

Os turistas que seguem os passos do escritor procurando os lugares que ele frequentou, seguem a rota turística criada em sua homenagem:

Rota Hemingway em Pamplona :

  • Plaza del Castillo (Bar Txoko, Hotel Quintana, Café Bar Torino, Hotel La Perla, Café Iruña, Café Kutz, Café Suizo)
  • Paseo Sarasate (Restaurante Antigo Las Pocholas)
  • Avenida San Ignacio (Hotel Yoldi)
  • Rua do Mercado (Casa Marceliano)
  • Calle Eslava, 5 (Pensão antiga)
  • Praça de touros

O Café Iruña, ficou famoso por ser o lugar preferido de Hemingway. No Café existe uma estátua de Hemingway em tamanho real, que fica encostada junto ao balcão, como se ele estivesse pedindo mais uma cerveja gelada.

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Plaza del Castillo.

 

Victor Noir e o culto sexual em sua sepultura

Em 10 de janeiro de 1870, o jornalista Victor Noir foi morto por Pierre-Napoléon Bonaparte, primo do imperador Napoleão III. Após a morte, Victor Noir se tornou um símbolo de oposição ao regime imperial. Passados 21 anos de sua morte, os restos mortais de Victor Noir foram transferidos do cemitério de Neuilly para o de Père Lachaise, em Paris. Sobre o túmulo foi colocada uma escultura muito bonita, feita por Jules Dalou. O detalhe é que a escultura tem uma notável protuberância nas calças, o que originou o culto sexual ao personagem décadas depois.  Noir foi morto por razões políticas, quando foi junto com um amigo marcar um duelo para outro amigo. Ocorreu uma discussão, onde Noir levou um tapa no rosto e em seguida um tiro, vindo a falecer. Seu assasino alegou legitima defesa e foi liberado no julgamento. Numa época em que o imperador já era impopular, a absolvição de seu primo Pierre pela acusação de assassinato, causou enorme indignação pública e várias manifestações violentas. Em 4 de setembro de 1870 ocorreu a derrubada do regime do imperador e o estabelecimento da  Terceira República.

O túmulo de Victor Noir tornou-se um símbolo de fertilidade. A escultura sobre o túmulo apresenta em certos lugares da anatomia (nariz, pés e sexo em particular), uma perda de sua oxidação verdigris. Isso acontece porque o túmulo de Victor Noir é objeto de um verdadeiro culto sexual. Diz a lenda que, ao esfregar a mão ou as partes intimas no local do sexo do falecido, é recuperada a fertilidade para as mulheres e a virilidade para os homens. Tocar nos pés permite que você encontre o amor da sua vida. E para trazer de volta o amor perdido, você tem que beijar seu nariz, queixo e lábios. Flores frescas são sempre colocadas no túmulo. Acontece mesmo de se encontrar sapatos de bebê no túmulo, provavelmente para agradecer a Victor Noir por permitir uma maternidade. Em 2004, uma cerca foi erguida ao redor da sepultura, para impedir que as pessoas tocassem na escultura. No entanto, devido a supostos protestos da “população feminina de Paris”, a tal cerca foi retirada.

Esse culto sexual existe de fato apenas desde os anos 1960, quando foi criado do zero por estudantes. No entanto, a tumba foi anteriormente objeto de um culto, mas este, um culto republicano.

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Victor Noir em seu leito de morte. (Foto: Yvan Salmon)

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Père-Lachaise – o cemitério mais famoso do mundo

O Cemitério de Père-Lachaise, também chamado de “Cemitério do Oriente”, é o maior cemitério de Paris e abrange 43 hectares. Ele é considerado o cemitério mais famoso do mundo em razão da grande quantidade de personagens históricos que nele estão sepultados. O cemitério de Père-Lachaise faz parte dos parques e jardins sob a administração da prefeitura de Paris. É um lugar único que convida a contemplação e devaneio, impregnado de arte, cultura e história, onde você viaja por seu labirinto de pedras e vegetação. Mais de 3 milhões de visitantes de todo o mundo o visitam todos os anos.

São 70.000 concessões funerárias. Muitas personalidades entre artistas, músicos e escritores estão sepultados no local: Frédéric Chopin, Rossini, Jim Morrison, Edith Piaf, Alain Bashung, Maria Callas, Sarah Bernhardt, Molière, Balzac, Colette, Marcel Proust, Jean de la Fontaine, Oscar Wilde, Allan Kardec, Isadora Duncan e muitos outros.

A origem do cemitério remonta ao século XII, quando o terreno estava repleto de vinhas pertencentes à Igreja. Em 1430 um comerciante adquiriu as terras e construiu uma residência pomposa, até que a propriedade passou para as mãos dos jesuítas no século XVII. Após a expulsão dos jesuítas, o terreno passou para as mãos da cidade de Paris graças a Napoleão Bonaparte, e assim foi construído o cemitério, inspirado no estilo dos jardins ingleses. O cemitério recebeu a sua denominação em homenagem a um sacerdote católico, François d’Aix de La Chaise (1624-1709), dito le Père La Chaise (“o padre La Chaise”), confessor do rei Luís XIV da França, sobre quem exerceu influência moderadora na luta contra o jansenismo.

No início do século XIX, vários novos cemitérios substituíram as antigas necrópoles parisienses. Fora dos limites da cidade foram criados o cemitério de Montmartre ao norte, o cemitério do Père-Lachaise a leste, o cemitério de Montparnasse no sul e o cemitério de Passy ao oeste. A concepção do Père-Lachaise foi confiada ao arquiteto neoclássico Alexandre Brongniarte em 1803 e, desde a sua abertura, o cemitério conheceu cinco ampliações: em 1824, 1829, 1832, 1842 e 1850, passando de 17 hectares para 44 hectares.

Em 21 de maio 1804, o cemitério foi oficialmente aberto para o sepultamento de uma menina de cinco anos, Adélaïde Paillard de Villeneuve. No início, os parisienses não aceitavam de bom grado a necrópole, localizada distante do centro, numa zona pobre e de difícil acesso. Esta situação só mudaria quando para lá foram transferidas ossadas de importantes personalidades, apaziguando as críticas da elite parisiense.

Ao sul do cemitério encontra-se o Muro dos Federados, contra o qual 147 dirigentes da Comuna de Paris foram fuzilados em 28 de maio de 1871.

Fontes: https://pere-lachaise.com/ e https://pt.wikipedia.org/

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Victor Noir.

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Chopin.

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Allan Kardec.

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Jim Morrison.

Incêndio no Monumento à Cidade de Salvador

O Monumento à Cidade de Salvador, foi construído em 1970 e ficava na Praça Cairu, em frente ao Elevador Lacerda. Com 16 metros de altura, a peça foi feita com fibra de vidro e metal. Obra do artista baiano Mário Cravo Júnior. Tirei a foto abaixo em 2010. Hoje tal monumento pegou fogo e foi destruído. Sinceramente, acho que o local vai ficar até mais bonito sem o monumento…

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Foto: Vander Dissenha 27/09/2010.

40 anos da morte de Elvis Presley

Hoje está fazendo quarenta anos da morte de Elvis Presley. Ele era meu grande ídolo na infância e fiquei muito triste quando acordei numa manhã nublada quarenta anos atrás e uma prima veio me contar que Elvis tinha morrido.

Naquela época não existia videocassete, DVD, Tv a cabo, internet ou Netiflix, então conseguir ver um filme do Elvis era muito difícil, pois raramente passava na TV. Então quando passava algum filme eu ficava na maior expectativa esperando. E nos filmes ele sempre era o mocinho, era bom de briga e ficava com a moça mais bonita.

Quarenta anos depois já não sou mais aquele garotinho inocente do passado, mas ainda gosto de muitas músicas do Elvis. Já os filmes não tem tanta graça, hoje me parecem bobinhos demais. Mas marcaram um fase inesquecível de minha vida.

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Hollywood

O letreiro de Hollywood há décadas desperta curiosidade de quem passeia por Los Angeles ou simplesmente o vê na TV, em filmes ou séries. A atração turística fica no parque Griffith, em uma cordilheira de quase 570 metros que separa o distrito de Hollywood e parte de Los Angeles do vale de San Fernando.  A área da colina tem um terreno áspero e íngreme e, desde 2000, foi cercada pela polícia de Los Angeles, que instalou um sistema de última geração para coibir invasões e visitas sem autorização.

Inaugurado em 1923, o letreiro não foi feito para anunciar filmes e astros do cinema, mas para fazer os americanos comprarem imóveis. A peça foi criada pelo banqueiro canadense Hobart J. Whitley, conhecido como “pai de Hollywood” e fundador de dezenas de cidades americanas. Sua ideia era um divulgar um loteamento residencial próximo ao local. O nome do empreendimento: “Hollywoodland”. Era escrito assim o letreiro original. Quem assina o design é o inglês Thomas Fisk Goff, que foi contratado para construí-lo. Whitley já havia tido a ideia de usar um amplo letreiro para promover um empreendimento entre a avenida Highland e a rua Vine em Hollywood. Mas, pelo menos no Texas, há quem diga que a inspiração veio de lá, mais precisamente da minúscula Mineral Wells, onde viviam menos de 8.000 pessoas. Segundo esta versão, o cineasta David Griffith teria visitado o local no início dos anos 1920 e se encantado com o enorme letreiro que saudava os visitantes com a palavra “Welcome” (“bem-vindo”). De volta a Los Angeles, teria feito a sugestão a parceiros de negócio envolvidos no projeto de Whitley.

O “outdoor” deveria ter ficado lá por apenas 18 meses. Era um “brinquedo” caro, de dispendiosa manutenção. Custou US$ 21 mil (equivalente a atuais US$ 300 mil). Sua versão original era luminosa e um pouco maior, com letras de 9,1 metros de largura e 14 metros de altura. Com a Crise de 1929 e as dificuldades impostas pela Segunda Guerra Mundial, o empreendimento perdeu a iluminação e declarou falência na década de 1940, quando se tornou propriedade municipal. Em princípio, ele seria demolido, mas moradores protestaram. Ele viria a ser reformado pela primeira vez apenas em 1949, em parceria com a Câmara do Comércio. Foi aí que ganhou o atual formato de “Hollywood”.

Com o tempo o letreiro com suas placas metálicas e estrutura de madeira, foi se deteriorando. Na década de 1970, o primeiro “O” quebrou e o terceiro despencou, criando um bizarro sinal de “HuLLYWO D”. Em 1978, o letreiro voltou à vida graças ao apoio de celebridades como Hugh Hefner, dono da Playboy, que organizou um leilão em que a reforma de cada letra foi posta à venda. Bem-sucedida, a campanha resultou em ampla reforma e na declaração de monumento cultural e histórico.

Fonte: Uol

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M&M’s

Desde criança eu era louco pelas pastilhas de chocolate Confeti, fabricadas pela Lacta. Mas há alguns anos a Lacta mudou a fórmula do Confeti e achei o novo sabor horrível. Logo conheci as pastilhas de chocolate da M&M´s e meu problema foi resolvido. E ainda por cima são bem mais saborosos que o Confeti. No início eu comprava M&M´s norte americanos, vendidos no Paraguai. Depois começaram a ser fabricados no Brasil. Mas o sabor entre o norte americano e o brasileiro é ligeiramente diferente. Você tem que provar os dois juntos para sentir a diferença. O norte americano é mais saboroso. No período que morei nos Estados Unidos e em outras viagens que fiz ao exterior, pude conhecer outros produtos M&M´s. O que mais gostei foram os sorvetes, principalmente o que vem no meio de dois cookies cheio de pastilhas de M&M´s.

M&M’s são pequenos pedaços de chocolate ao leite populares em vários países. Os M&M’s foram criados em 1941 quando Forrest Mars viu soldados espanhóis comerem pedaços de chocolate cobertos de açúcar, para o chocolate não derreter nos dedos, durante a Guerra Civil Espanhola. Foi em 1940 que os primeiros M&M’s foram vendidos nos Estados Unidos. Na altura em que os americanos entraram na Segunda Guerra Mundial, os soldados recebiam do exército estes snacks devido à sua conveniência de transporte em qualquer tipo de clima; pouco depois disto o doce foi publicitado e tornou-se num grande sucesso de vendas.

O nome M&M’s surgiu de “Mars & Murrie” (o parceiro de negócios de Mars era Bruce Murrie, filho de William Murrie, rival de William S. Hershey). Os M&M’s logo viraram um sucesso porque, na época, o ar condicionado ainda não era muito encontrado em lojas, casas e automóveis e o derretimento das barras de chocolate tornou-se um problema, mas os M&M’s não derretiam por causa de seu revestimento de açúcar.

Em 1954, o sabor de amendoim foi introduzido. Naquele mesmo ano, os personagens da marca e o slogan “The milk chocolate melts in your mouth, not in your hand” (em português, “O chocolate ao leite derrete na sua boca, não na sua mão”) foram registrados. Os doces possuíam originalmente seis cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, castanho e violeta (os de amendoim possuíam as mesmas cores, exceto o violeta). O vermelho foi eliminado da mistura na década de 1970, por causa de preocupações se o corante usado era saudável. Apesar de que os M&M’s não possuíam este tipo específico de corante, os vermelhos foram removidos do produto, para satisfazer os consumidores. Em 1987, o vermelho voltou à tradicional mistura de cores, atendendo a intensos pedidos dos consumidores. A cor violeta também foi retirada da mistura e foi trocada por dourado em 1949, mas esta cor não era muito popular e também foi retirada das opções.

Em 1993, a Mars fez uma pesquisa com os consumidores nos Estados Unidos perguntando que cor eles preferiam que fosse introduzida: azul, rosa ou roxo. O azul ganhou e foi adicionado um tempo depois. Na mesma época, M&M’s novos foram disponibilizados em lojas especializadas em 24 cores diferentes. Em Junho de 2004, o M&M’s ganhou mais fama quando o piloto da SpaceShipOne, Mike Melvill, abriu um pacote da marca ao atingir a fronteira do espaço, mostrando a leveza do ar enquanto os pedaços flutuavam na cabine.

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Saudades do Medianeira

Hoje estava lendo a Gazeta do Povo Online e ao ver uma foto do Colégio Medianeira de Curitiba, me bateu uma saudade… Faz quase sete anos que saí do Medianeira, por culpa de problemas de saúde que me fizeram deixar Curitiba para não mais voltar. Ao todo foram sete anos no Medianeira, somando as duas vezes em que lá trabalhei. O intervalo entre estas duas vezes foi de apenas cinco meses.

Nos sete anos de Medianeira aprendi muito e fiz muitas amizades. O Medianeira incentivava seus funcionários a estudar, e eu aproveite ao máximo esse incentivo. Além de reuniões de estudo semanais e seminários internos, também participei de encontros jesuítas fora de Curitiba. E durante alguns anos fiz parte de um projeto que me fez viajar quase todo mês e onde aprendi muitas coisas que são uteis até hoje. E ainda por cima pagaram metade da minha faculdade. Graças a isso serei sempre grato ao Medianeira.

Talvez eu não tenha sido tão grato no passado, mas o momento era outro e eu andava totalmente perdido, sem rumo na vida e me guiando pela cabeça dos outros. Se pudesse voltar atrás teria feito diferente! Talvez nunca tivesse saído do Medianeira, pois gostava muito de lá. Amava caminhar após o expediente pelas ruas internas do colégio, o bosque, o lago e tudo mais que lá existe. E eu morava bem em frente ao Medianeira, e quando estava em casa a vista principal que via da janela era a frente do colégio. Saudade, saudade!

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Fachada do Colégio Medianeira. (Foto: Rogerio Theodorovy/Gazeta do Povo)

 

40 anos do Atari

Agora em 2017 o Atari 2600, que também é conhecido como Atari VCS, completa 40 anos de lançamento. O Atari não foi o primeiro videogame, ou mesmo o primeiro console doméstico, mas foi um dos aparelhos mais icônicos dos anos 70 e 80. Em meados dos anos oitenta eu descobri os fliperamas e era meio viciado neles. Quase toda noite dava um jeito de ir até um fliperama que ficava perto de casa e jogava algumas fichas nas diversas máquinas de jogos existentes no local. Após alguns meses resolvi fazer as contas de quanto gastava mensalmente com fichas e descobri que o valor era alto e que se eu economizasse tal valor eu conseguiria pagar a prestação de um Atari. E foi o que fiz, comprei um Atari em três suaves prestações na antiga Lojas Hermes Macedo.

A compra daquele Atari foi um revolução em minha vida. Jogava todo dia e nos finais de semana costumava varar a noite jogando com amigos. Na época mesmo tendo 15 anos, eu estudava, trabalhava o dia todo e ainda treinava basquete, então não sobrava muito tempo livre e esse tempo livre ficou para os jogos do Atari. Como ainda não tinha namorada e não me preocupava em arrumar uma naquela época, jogar vídeo game era o que relaxava.

Dos jogos do Atari, o que eu mais gostava era o River Raid. Ficar pilotando um avião através do Joystick e explodir navios e tanques era muito legal e fiquei muito bom em tal jogo. Também gostava muito de jogar Pac Man (o famosos come come) e também tênis e boxe. Durante muito tempo meu Atari fez minha alegria e a de muitos amigos. Ele ficou guardado durante muitos anos ainda funcionando, até que um dia resolvi vende-lo. Hoje em dia mesmo existindo jogos modernos e com padrão visual que fazem os jogos do Atari parecerem coisa pré-histórica, não jogo mais vídeo game. Perdi o interesse totalmente, mas da época do Atari e de seus jogos simples e divertidos sempre vou lembrar com saudosismo.

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Logo do Atari.

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Jogos do Atari.

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River Raid

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Pac Man

Sorrir com os olhos

Hoje estava pensando numa pessoa que conheço e que sabe sorrir com os olhos. Nela isso é espontâneo! Já falei isso a ela uma vez, que ela sorria com os olhos e não sei se ela levou meu comentário a sério. Por curiosidade pesquisei sobre o assunto e até descobri que existem técnicas que ensinam a pessoa a sorrir com os olhos. No caso dessa pessoa que mencionei o sorriso dela com os olhos é espontâneo, ela nasceu com esse “dom”. E o sorriso no olhar dela sempre me encantou…

O domínio do sorriso com os olhos, chamado de “sorriso Duchenne”, é vital para quem quer sorrir da maneira mais sincera possível. A parte complicada em relação ao sorriso com os olhos é que é muito difícil fingi-lo. Quando sorri com os olhos, você realmente está feliz.

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A primeira cerveja em lata

Não sou apreciador de cerveja, ou de qualquer bebida alcoólica. Mas sou colecionador de latinhas. No meu caso latas de Coca-Coca, cuja coleção comecei há 20 anos. Mas esse post é para falar sobre latas de cerveja, pois hoje fazem 82 anos que foi vendida nos Estados Unidos, a primeira cerveja enlatada.

A primeira cerveja em lata foi da marca Krueger Beer. No Brasil a primeira cerveja em lata foi da marca Skol, no ano de 1971. Ou seja, 36 anos após a primeira cerveja em lata norte americana.

No final do século 19, as latas eram fundamentais no acondicionamento e distribuição de alimentos. Mas somente a partir de 1909 que a American Can Company passou a fazer experiências com latas para guardar líquidos. Após muitos testes malsucedidos, a American Can teve de esperar até o fim da Lei Seca nos Estados Unidos, em 1933, para então realizar novos testes com a cerveja em lata. Após dois anos de pesquisas, a American Can desenvolveu uma lata  resistente à pressurização  e com revestimento interno especial que não deixava a cerveja se gaseificar como resultado de uma reação química com o metal.

No início foi muito difícil para os amantes da cerveja aceitar o conceito da bebida enlatada. Mas aos pouco a Krueger superou as fortes resistências e se tornou a primeira cervejaria do mundo  a vender cerveja em lata.

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Krueger´s Beer, a primeira no mundo (1935).

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Skol, a primeira no Brasil (1971).

Os Melhores Panettones

Um dos itens mais procurados nas festas de final de ano é o panettone. E nessa época do ano surgem diversos tipos e marcas de panettones para venda. A Folha de São Paulo reuniu uma equipe e testou os sete panettones campeões de vendas em supermercados e empórios de São Paulo. Desse teste/degustação saiu uma lista com os cinco melhores panettones e os dois melhores chocottones. Coincidentemente os dois melhores panetones são justamente os que mais gosto. Já chocottone eu dispenso, pois é algo que não consigo gostar.

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Visconti foi considerado o melhor panettone.

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Bauducco, o segundo melhor panettone.

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Bauducco, o melhor chocottone.

Morte de José Rico

Esse ano não teve um início muito bom, pois algumas pessoas conhecidas faleceram nos dois primeiros meses do ano. E agora acontece o falecimento de uma pessoa que não era “conhecida”, mas que eu admirava desde criança. Faleceu ontem o cantor José Rico, da dupla Milionário & José Rico. Desde meus cinco anos de idade eu ouvia as músicas da dupla e ainda sei a letra de muitas delas. Meu pai era caminhoneiro e nas viagens que fazia com ele quando criança, era o tempo todo ouvindo Milionário & José Rico no toca fitas do caminhão. Foi graças a essa dupla que comecei a gostar de música sertaneja, estilo que gosto até hoje e o qual é praticamente o único estilo de música que costumo ouvir.

Tive o privilégio de assistir a dois shows da dupla Milionário & José Rico. Um foi em 1992, aqui em Campo Mourão, na rua, há duzentos metros de onde moro. E o outro foi na cidade de Peabiru, em agosto de 2011, numa noite muito gelada em plena praça pública. José Rico viveu muitos anos no Paraná, na cidade de Terra Rica. Ele tinha uma fazenda aqui na região, na cidade de Ubiratã, onde costumava promover anualmente um torneio de futebol suíço. No último dia 22 ele esteve em Ubiratã promovendo tal torneio.

O cara tinha uma voz como poucos e vai deixar saudades! Ele nasceu pobre e comeu o pão que o diabo amassou para subir na vida e fazer sucesso. Foi um dos raros casos nesse país, onde a pessoa saí da miséria e atinge a riqueza pelo próprio talento, sem precisar roubar ou participar de “esquemas”. Que descanse em paz! E com certeza parte de minha infância parte com ele…

José Rico 1946/2015. (Foto UOL)

José Rico 1946/2015. (UOL)

José Rico, nome artístico de José Alves dos Santos, nasceu em Pernambuco, em 29 de junho de 1946. Por ter sido criado na cidade de Terra Rica, no estado do Paraná, desde os dois anos de idade, José Rico acabou adotando, e registrando em cartório, o nome José Rico Alves dos Santos, em homenagem à cidade onde viveu sua infância.

Além de cantar, José Rico se destacou como compositor. É de autoria dele a canção Estrada da Vida, lançada em 1977 no quinto álbum da dupla. Em atividade desde os anos 70 (em que pese curta separação de 1991 a 1994), a dupla Milionário & José Rico gravou 28 álbuns.images57IA3Y7Z

LP que marcou minha infância.

LP que marcou minha infância.

As várias faces da dupla.

As várias faces da dupla.

Show na cidade de Peabiru, 20/08/2011.

Show na cidade de Peabiru, 20/08/2011.

José Rico na região de Ubiratã, em 22/02/2015. (Foto: Boca Santa)

José Rico na região de Ubiratã – Pr, em 22/02/2015. (Foto: Boca Santa)

Quarto de soldado

Achei muito interessante esse quarto, que a família do soldado em questão, deixou preservado como forma de homenagem e de preservar sua memória. O quarto atualmente é uma espécie de museu, que faz os visitantes voltarem no tempo…

O quarto do segundo-tenente francês Hubert Rochereau permaneceu intocado desde a sua morte no campo de batalha durante a Primeira Guerra Mundial. O oficial tinha 22 anos quando se tornou uma das vítimas da guerra. O quarto fica em um imóvel na cidade de Bélabre, na França. Jaquetas, sapatos e outros objetos pessoais são visíveis pelo quarto e sobre a cama de Hubert Rochereau.

Fonte: UOL

Fotos: Guillherme Souvant/AFP

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